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Pautas e Pensamentos


Esse post vai para os nostálgicos de plantão, que viveram bons momentos nos anos 90 e início dos 2000. De lá para cá, muitas coisas mudaram: bandas se desfizeram, tendências de moda ficaram cafonas, a tecnologia evoluiu. Se fôssemos parar para enumerar tudo o que mudou, ficaríamos aqui por um bom tempo, não é mesmo? Mas eu, como boa nostálgica que sou, que viveu a infância na  metade dos anos 90 e início dos anos 2000, separei para vocês cinco coisas (vamos chamar de coisas, tudo bem?), que estão de volta em 2018, para a nossa alegria! E aí, preparados?
Aguenta coração, pois agora traremos o passado para o presente. 

1 - Crash Bandicoot 

Foto: Divulgação

Um dos jogos de vídeo game mais famosos da década de 90 retornou com tudo em 2017.  Crash Bandicoot, Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back e Crash Bandicoot 3: Warped eram a trilogia de ouro do saudoso PlayStation 1. Agora, 20 anos depois, ela retorna com o título N.Sane Trilogy, remasterizado para o PlayStation 4. Em 2018, a Activision confirmou o lançamento do jogo para Xbox One, Nintendo Switch e PC, para o dia 29 de junho. 

2 - Melissa Possession
Foto: Divulgação


Essa vai para as meninas que, assim como eu, desfilaram com as suas melissinhas por aí. Ahhh!! Sou apaixonada por (quase) todos os sapatos que a Melissa lança. E também tive a minha Possession quando criança. Esse clássico da moda de 1997 voltou reinventado em 2018, agora em modelo infantil e com numeração estendida para adultos. É claro que o modelo transparente está de volta, mas a marca também lançou a sandália com outras cores super lindas. Hmm, Cheirinho de infância! (ou adolescência).

3 - Gloss labial
Foto: Pinterest

O Gloss voltou com tudo! Quem nunca deixou a boca molhada e toda brilhosa de gloss, não é meninas? Pois bem, essa tendência do fim dos anos 90 e início dos anos 2000 está de volta. Podem comprar aquele brilho bem molhado da Avon e arrasar por aí. Com cor, basiquinho, ou cheio de glitter, essa moda é tendência na make novamente. 

4 - Rouge
Foto: Divulgação

Em 2002 o Brasil inteiro conheceu o talento dessas cinco meninas que logo conquistaram o país. Em 2006, infelizmente, o grupo se separou. Em 2012 lançaram uma música nova, mas não passou disso. Mas no ano passado muita gente não acreditou quando anunciaram um novo show. E agora, em 2018, estão se apresentando com a turnê “Rouge 15 anos”, e têm até música nova. Parece que voltaram mesmo e ainda teremos muito “Aserehe” para dançar.

5 - Os Incríveis
Foto: Reprodução


E finalmente, após 15 longos anos a Pixar vai lançar os Incríveis 2. Aquele final do filme nos deixou com gostinho de quero mais e ansiosos pela continuação. Os anos foram passando e nada do segundo filme. Mas essa espera terminou! Dia 28 de junho os cinemas brasileiros serão invadidos pela história dessa família muito incrível. Dessa vez, conheceremos o novo trabalho da Mulher Elástica, a rotina do Sr. Incrível ao cuidar de seus três filhos e descobriremos os poderes (sim, poderes) do Zezé. Depois de tanto tempo, essa espera tem que valer a pena. 


Pois é, muita coisa boa está volta. E muitas outras ainda retornarão. E você, lembra de algo? Compartilhe nos comentários, quem sabe não teremos uma parte dois desse post. Afinal, relembrar momentos bons é demais! 



Fontes: Voxel, IGN Brasil, Melissa
junho 25, 2018 No comentários
Imagem: Pixabay


Faz alguns dias que a Ana Paula Xongani, estilista de moda afro e youtuber, publicou um vídeo em seu canal intitulado “EU TENHO PRESSA”. Se você ainda não viu, veja. Ela estabeleceu uma discussão muito importante e urgente, mas a história era de cortar o coração. 

Em resumo, nesse vídeo, Ana Paula contou uma situação que acabará de passar com sua filha, logo após ter ido buscá-la na escola. Chegando no prédio onde moram, a filha de Ana Paula foi ao playground, onde brincavam mais três meninas. Ela se aproximou, as meninas se afastaram. Ela chegou mais perto, e elas foram para mais longe. Ana Paula registrou esse momento com uma foto. E, com lágrimas no olhos, relatou o ocorrido aos seus seguidores na internet, com um pedido muito importante.

O post de hoje é para fortalecer esse pedido. Eu, como mulher negra, jornalista e futura mãe, não posso deixar que isso passe despercebido. Imagine a dor dessa criança ao ter sido excluída por aquelas meninas. Ela disse à mãe que aquilo era comum, sempre acontecia. O que deve se passar naquela cabecinha? Como será que ela se sente? Como crescerá com tudo isso? Estamos aqui falando de racismo, discriminação, situações pelas quais muitas crianças negras passam. Sabemos que, além do racismo, muitas outras crianças (sejam elas brancas ou negras), são vítimas constantes de bullying. Por isso, deixo aqui o meu pedido:

Pais, por favor, sejam sábios na educação de seus filhos. Ensinem a amarem e a respeitarem ao próximo. Não reproduzam frases ou comportamentos racistas. Mostrem que todos são iguais. Tudo começa por meio da educação. A educação de vocês. E isso é muito importante. Eu não sou mãe ainda, eu sei, mas fui muito bem educada e passarei o mesmo aos meus filhos. Me corta o coração imaginar que um dia eles podem passar pela mesma situação que a filha da Ana Paula. Eu não quero um mundo assim. Ainda há tempo de mudança. E ela não pode ser demorada. Nós temos pressa. 

Colocar uma criança no mundo e ter a missão de educá-la é a maior responsabilidade da vida. Ter a função de participar da construção da personalidade, dos gostos e dos valores de uma criança é um dever que deve ser posto em prática de maneira sábia. É algo que se refletirá no futuro de cada um deles. Gostaria de encerrar esse texto com uma citação de um discurso feito por Martin Luther King Jr, há quase 55 anos, no dia 28 de agosto de 1963. Ele fala sobre o seu sonho de viver em uma sociedade de igualdade, sem distinção de cor e raça:


“Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter. Eu tenho um sonho hoje”.







Martin Luther King, eu também tenho esse sonho. Ana Paula, eu também tenho pressa.
junho 18, 2018 1 comentários
Imagem: freepik.com

A minha história com o meu cabelo é bem antiga. Posso dizer que vivi momentos de altos e baixos com ele (mais baixos do que altos, confesso). Acho que toda menina com cabelo crespo passou pela mesma situação. Eu poderia contá-la aqui, detalhadamente, mas foram tantas coisas, que eu prometo separar um outro post só para isso. Mas o que eu posso dizer é que, quando menor, não gostava dele. O que eu queria mesmo era ter o cabelo liso e poder usá-lo solto. Minha brincadeira favorita era pegar uma fraldinha de pano, ou uma toalha, e colocar na cabeça. Eu prendia com xuxinha e tudo, só para fingir que eu tinha o cabelo grande, liso e solto. E aos 5 anos passei a usar química no meu cabelo, o famoso Toin do Netinho, sabe? As meninas de cabelo crespo que foram crianças nos anos 2000, assim como eu, não vão me deixar mentir (nesse momento estou rindo, mas de nervoso). 

Bom, o importante disso tudo é enfatizar o fato da química ter entrado no meu cabelo tão cedo. Eu sofri muito. Ele caiu, quebrou, alisou, mas nada de ficar bonito e cacheado como eu queria. E lá se vão 18 anos de relaxamento no cabelo. Tudo era muito mais difícil naquela época, porque a indústria de cosméticos nunca se importou com o nosso cabelo, raramente encontrávamos produtos específicos para o nosso tipo capilar. Mas então o tempo foi passando, as mulheres se empoderando cada vez mais, principalmente as negras. E então passamos a ouvir um discurso de aceitação e de assumir o cabelo. Uma revolução maravilhosa. E o mercado sentiu isso. E logo, como em um passe de mágica, percebeu o quão importante seria criar produtos para o nosso cabelo. 

Particularmente, eu achei toda essa mudança maravilhosa e inspiradora. Porém, isso trouxe um outro problema, ao meu ver, nada legal. Muitas mulheres voltaram ao cabelo natural. Porém muitas outra não, assim como eu. E os motivos para não usar o cabelo natural são muitos, mas nem sempre o de não aceitarem suas origens. Não. Não é bem assim. Como eu disse lá no início desse texto, eu faço relaxamento no meu cabelo há 18 anos. Parte desse tempo eu sofri, mas parte dele não. Hoje eu amo a forma como ele está, e mesmo relaxando, encontrei uma maneira de deixá-lo como eu gosto. Vejo muitas mulheres de cabelo relaxado e alisado que sofrem a repressão de não deixarem ele natural. Vocês já pararam para pensar que tudo é uma questão de gosto, de preferência, e que ela é a única pessoa que pode dizer se está feliz ou não com essa situação? Está tudo bem ser lisa ou relaxada. 

Não vamos sair de uma ditadura para entrar em outra. A liberdade de escolha não é tão importante? Então ela não se aplica a cabelos quimicamente tratados? Estou tirando a minha identidade por alisar o cabelo? Você, mulher, pode usá-lo da forma que quiser. Seja ele liso, relaxado, natural, black, com permanente, de peruca, aplique ou sem cabelo. O que for! Ele é seu. E só você sabe a melhor maneira de usar. Hoje eu relaxo o meu, mas não quer dizer que daqui um tempo eu não queira deixá-lo natural também. Ouço muitas pessoas me dizendo: “seu cabelo ficaria lindo natural, para de relaxar, assume”. Eu sei que ele ficaria lindo natural, assim como ele também fica do jeito que está hoje. Mas entendam e respeitem uma escolha. Assim como nos unimos em busca de liberdade, igualdade, representatividade e aceitação, vamos nos respeitar, principalmente. É tudo uma questão de escolha. 


E você, tem alguma história com o seu cabelo para contar? Comenta aqui em baixo. Adoraria saber!
junho 05, 2018 5 comentários
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Jornalista, carioca, cristã e adora contar histórias! Criou esse blog para escrever aquilo que gosta, suas pautas e seus pensamentos.

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